Este ano começaram as atividades extracurriculares no ano do
meu filho mais velho. Excluindo o Ballet (uma decisão com forte componente
cultural e de preconceito, mas nós também somos feitos destas coisas) e a
Natação (porque ele já pratica) sobravam o Futebol e o Judo.
Ora, o rapaz é pouco dado a atividades de grupo. Não liga
nenhuma a dar pontapés numa bola e tem uma enorme (mesmo!) descoordenação. Por
isso, decidimo-nos pelo Judo (que tem inúmeras vantagens, matéria para todo um outro post).
Ao explicar as razões desta decisão a um grupo de amigos,
dizia eu que era mais provável ele tropeçar nos seus atacadores, distrair-se
com uma borboleta a voar ou com as cores do equipamento dos adversários do que, efetivamente, dar um pontapé numa bola. Se só a correr já é o que é, imagine-se
a ter que correr e controlar uma bola ao mesmo tempo. Responde um dos meus
amigos:
- Só tenho uma palavra para ti: Éder!
Na volta, tenho um futuro campeão europeu em casa e estou a
desperdiçar as suas potencialidades…
Sónia "a cota"
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